Translate

terça-feira, 30 de junho de 2015

Educação

 

 

 
   








Download
Retornar

Contato

Material Complementar

Outros
A Educação analisada no  Evangelho Segundo o Espiritismo Base de estudos: Capítulo XVI – Não se pode servir a Deus e a mamom
   
Parte 1 Parte 2
Utilidade da Riqueza com Jacob Melo Parábola dos Talentos
Parte 3  

II – Emprego da Fortuna

CHEVERUS

Bordeaux, 1861

            11 – Não podeis servir a Deus e a Mamon; guardai bem isto, vós que sois dominados pelo amor do ouro, vós que venderíeis a alma para enriquecer, porque isso poderia elevar-vos acima dos outros e proporcionar-vos o gozo das paixões. Não, não podeis servir a Deus e a Mamon! Se sentirdes, portanto, vossa alma dominada pelas cobiças da carne, apresse-vos em sacudir o jugo que vos esmaga, pois Deus, justo e severo, vos perguntará: Que fizeste, ecônomo infiel, dos bens que te confiei? Empregaste essa poderosa fonte das boas obras unicamente na tua satisfação pessoal?

Mas qual é, então, o melhor emprego da fortuna? Procurai nestas palavras: “Amai-vos uns aos outros”, a solução desse problema, pois nelas está o segredo da boa aplicação das riquezas. O que ama o seu próximo já tem a sua conduta inteiramente traçada, pois a aplicação que agrada a Deus é a da caridade. Não essa caridade fria e egoísta, que consiste em distribuir ao redor de si o supérfluo de uma existência doirada, mas a caridade plena de amor, que procura a desgraça e a socorre sem humilhá-la. Rico, dá do teu supérfluo; faze ainda mais; dá do teu necessário, porque o teu necessário é também supérfluo, mas dá com sabedoria. Não repelias o pranto, com medo de seres enganado, mas vai à origem do mal; ajuda primeiro; informa-te depois, para ver se o trabalho, os conselhos, a afeição mesmo, não seriam mais eficazes do que a tua esmola. Difunde ao teu redor, com a abastança, o amor do trabalho, o amor do próximo, o amor de Deus. Põe a tua riqueza sobre uma base segura e que te garantirá grandes lucros: a das boas obras. A riqueza da inteligência deve servir-te como a de ouro; difunde em teu redor os benefícios da instrução, distribui aos teus irmãos os tesouros do amor, que eles frutificarão.

Parte 4  

A riqueza da inteligência deve servir-te como a de ouro”

Se não houvesse a compreensão de que a riqueza de que o capítulo XVI comenta não apenas é o financeiro, mas também a cultura que cada um de nós traz. Este seria um capítulo útil para boa parte dos estudantes da Doutrina Espírita, apenas para futuras reencarnações. Afinal, no momento presente, bem poucos de nós são portadores de avultados recursos financeiros.

Primeiramente há necessidade de se entender de que na época em que foi escrito, a desigualdade das riquezas era maior e mais acentuada do que nos dias atuais. Atualmente já há em nossa sociedade pessoas que apesar de não sendo ricas estão longe de serem miseráveis ou mesmo não se enquadrando entre os pobres. Os denominados atualmente como classe B, bem como podemos incluir neste rol os enquadrados nos níveis mais elevados da classe C. Coisa que inexistia na época em que Jesus aqui esteve, bem como, mesmo na época de Allan Kardec (Séc. XIX).  

Há também de se observar que com o desenvolvimento da humanidade, progressivamente aumenta substancialmente a utilidade da riqueza intelectual. Esta, anteriormente restrita aos nobres ao clero e a realeza, posteriormente também aos burgueses. Sendo que na atualidade é mais presente nas demais classes sociais, não restritas apenas a uma estreita parcela da pirâmide social.

Curiosidade: apenas para confirmar o acima exposto, em época do advento da república brasileira menos de 1% da população brasileira sabia ler e escrever.

Contemporaneamente a formação cultural é aplicada como importante e fundamental ferramenta de desenvolvimento pessoal e social, de forma mais ou menos bem concebida de acordo com a tradição de cada povo (Ver: Formação Católica X Protestante). Não sendo, necessariamente, o desenvolvimento pessoal concebido unicamente como o enriquecimento propriamente dito, do ponto de vista financeiro. Visto que na prática ocorre para esmagadora parcela mundial daqueles que trabalharam e estudaram a vida inteira, conseguirem um padrão de vida satisfatório e bom, sem necessariamente configurar um padrão de plena abastança financeira.

Parte 5  

A Riqueza Financeira e a Cultural, posta em prática.

A geração de um ambiente de satisfação social, familiar e pessoal é o objetivo e a boa prática da aplicação dos recursos (talentos) que Deus nos disponibiliza e permite-nos detê-los. Lembremo-nos que até mesmo a aquisição cultural é uma dádiva divina, pois para a adquiri-la é necessário que estejamos envolvidos em um ambiente que nos proporcione contrair de forma adequada através do esforço pessoal.

A satisfação social, familiar e pessoal só é possível ocorrer em uma sociedade onde haja a possibilidade de aquisição e perpetuação de meio lícito para que todos possam obter, ao menos, o mínimo necessário. Sintetizando, em um ambiente social onde haja: EMPREGO/TRABALHO.  Contudo, há necessidade de se observar que a relação: OPORTUNIDADE DE EMPREGO E SUA MANUTENÇÃO – já há muito tempo tornou-se um assunto mais delicado do que ocorria há muitas décadas atrás.  Já faz tempo aonde os serviços vêm rapidamente alterando-se, onde muitos (especialmente os braçais) estão desaparecendo e outros que exigem um grau de especialização maior surgem como necessidade em nossas empresas.

Analisar:

Automação Industrial e Robótica 

 Robôs na vida moderna

   
Parte 6  

A EDUCAÇÃO GERANDO OPORTUNIDADES DE TRABAHO\EMPREGO

“A riqueza da inteligência deve servir-te como a de ouro”

 

Aos portadores de aprimoramento intelectual, que como vimos é uma ferramenta que devemos utilizar a benefício de todos. Tão importante quanto a aplicação de recursos financeiros. No desenvolvimento da humanidade ganha cada vez mais importância e mesmo autonomia, no que diz respeito a necessidade de se ter grandes somas de dinheiro para que se possa fazer alguma coisa de útil.  Sendo já em nosso presente, a constatação que a sua pratica já ocorre com um mínimo necessário do fator financeiro. 

Exemplos  
   
 

 

 

 

Exemplos de aproveitamento dos recursos disponíveis, mas que bem orientados geram bons resultados:

A boa utilização dos talentos que Deus nos confere, também não se restringe apenas aos recursos financeiros e aos voltados à educação. Nossas disposições físicas que nos conferem múltiplas ações, que podemos aplicar em prol do semelhante, através de diversas atividades também de extrema utilidade.

Última Parte  

A boa utilização dos talentos que Deus nos confere, também não se restringe apenas aos recursos financeiros e aos voltados à educação. Nossas disposições físicas que nos conferem múltiplas ações, que podemos aplicar em prol do semelhante, através de diversas atividades também de extrema utilidade.

Contextualizando para o assunto aqui tratado, utilizando-nos de resposta de Caibar Schutel a uma pergunta a ele feita. Analisemos nossas responsabilidades individuais.

   
Indicação de estudo:  
 
   
 
   
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário